Entre as doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, podemos citar também a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Trata-se de uma patologia na qual a área do cérebro que coordena os movimentos musculares fica danificada e isso pode acontecer pelos mais diversos motivos.
O fato é que a ELA ainda é uma doença que não está 100% esclarecida e, por isso, os cientistas encontram dificuldade em encontrar a cura. O que temos hoje na medicina é um tratamento que consegue retardar o aparecimento dos sintomas da ELA.
E quais são esses sintomas? Como saber se posso estar com a doença ou se alguém que conheço pode desenvolvê-la? Conheça um pouco mais sobre o assunto!
Quais as principais causas?
Estima-se que 10% dos casos sejam por causas genéticas e os outros 90% ainda é desconhecido. Há também os casos que podem ser por doença autoimune, ou seja, o próprio corpo começa a atacar as células neurológicas, matando-as.
Há também outra causa por conta de uma excessiva produção de um neurotransmissor chamado glutamato. Esse excesso é tóxico para as células, pois gera uma grande excitação cerebral, o que acaba por matar as células que enviam informações para os músculos.
O excesso de proteína também pode ser uma causa. Pode ser também uma consequência do erro genético por um excesso na produção de aminoácidos. A proteína se acumula de maneira anormal dentro dos neurotransmissores e assim, causa a morte deles.
Quais o sintomas da ELA?
Normalmente, essa é uma doença silenciosa e que só se manifesta depois dos 50 anos. Porém, pode acometer pessoas mais jovens também. Foi o caso, por exemplo, da atriz Cláudia Rodrigues que recebeu o diagnóstico da doença com apenas 30 anos de idade.
Como o nosso corpo possui inúmeros músculos (cerca de 650) e em todas as partes, todo o nosso corpo e todas as nossas funções são afetadas pela doença. Vejamos abaixo os principais sinais e sintomas da ELA:
- contrações musculares involuntárias;
- problemas na fala, como se fosse uma fala arrastada;
- perda de peso;
- alterações na voz;
- gagueira;
- engasgar com facilidade;
- problemas para respirar (já nos estágios mais avançados da doença);
- dificuldade para caminhar e pegar objetos;
- problemas para manter a cabeça ereta por causa da fraqueza dos músculos do pescoço.
No caso da atriz, por exemplo, ela sentiu uma dormência no braço e foi para o hospital pensando que estava enfartando. Lá recebeu o diagnóstico de ELA. Os músculos respiratórios podem ser os primeiros a sofrer com a perda de movimentos. Caso isso aconteça, o paciente precisará iniciar o uso de um ventilador mecânico para que a máquina faça o trabalho que a musculatura não consegue mais exercer.
Procurando por um médico
Se você estiver com algum desses sinais ou sintomas, não significa que esteja com ELA, mas é bom procurar um médico. Um sintoma é um sinal que o corpo nos dá de que algo não vai bem e é preciso descobrir o que é. Você pode procurar um clínico geral ou pode ir direto ao neurologista.
Antes da consulta é bom escrever em um papel todos os seus sinais e sintomas e destacar qual deles foi o que o levou a marcar o horário ou foi a combinação de todos eles. Liste também todos os remédios que está utilizando, pois pode ser que algum ou alguns sejam a causa desse sintoma.
Durante o exame físico o médico poderá identificar alguns problemas como espasmos, perda de força, redução do tamanho do músculo, contrações involuntárias e outros. Além desse, outros exames são realizados para fechar o diagnóstico.
Feito isso, inicia-se o tratamento. É bastante comum a indicação do Riluzol, um remédio que retarda os sinais e sintomas. Fazer fisioterapia também é uma importante indicação que deve ser seguida. Siga todas as recomendações do seu médico para aumentar a sua qualidade de vida mesmo com doença ELA.
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Excelente