Nós produzimos um hormônio bastante conhecido como GH, o Hormônio do Crescimento. Ele é sintetizado pela glândula hipófise, tão pequena que parece um grão de feijão, mas tem uma importância enorme nas nossas vidas. Uma produção exacerbada dessa substância é a principal causa de doenças como o Gigantismo e a Acromegalia.
O que diferencia uma doença da outra é o momento em que se dá a produção excessiva desse hormônio do crescimento. No Gigantismo, o GH é produzido com maior intensidade na infância ou adolescência, já na Acromegalia, a produção exagerada ocorre na idade adulta.
Quer saber mais sobre hormônio e as patologias e suas principais causas e formas de tratamento? Então, confira todo o conteúdo deste artigo!
Principais causas
A principal causa dessas patologias é a produção excessiva de GH e também do IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo 1). Em quase 100% dos casos essa produção exacerbada ocorre por conta de um tumor benigno na hipófise.
Sinais e sintomas
O grande problema em identificar a Acromegalia ou Gigantismo é que o crescimento das partes do corpo podem ser associados ao processo de envelhecimento, normal a qualquer ser humano. Um dos principais sinais e o crescimento de mãos, pés, alargamento da testa e região frontal do rosto, nariz, tórax, região genital, perda dentária e aumento dos lábios. Confira outros sinais e sintomas:
- a pele fica mais oleosa e com mais chances de desenvolver acne;
- o suor fica mais abundante;
- há alterações em diversos sistemas como o cardíaco, respiratório, metabólico, neurológico e outros.
Todo o corpo precisa se adaptar à uma nova demanda. Quem é maior precisa de mais nutrientes, mais sangue, mais oxigênio e as mudanças nos sistemas orgânicos devem-se a isso.
Agora, falando especificamente do gigantismo, o período da puberdade pode demorar para acontecer e os órgãos sexuais podem não se desenvolver por completo.
No caso de o GH ser produzido com maior intensidade na fase adulta, ocorre a Acromegalia, ou seja, ocorre a deformação dos ossos já que eles não podem mais crescer. Essas alterações podem levar anos para serem percebidas. Há um inchaço nos pés e nas mãos e as dores articulares começam a ser cada vez mais frequentes e intensas, levando até à incapacitação do indivíduo.
Diagnóstico
Para dar o diagnóstico de Acromegalia ou Gigantismo, o especialista associa o exame clínico a exames de sangue que têm como função medir os níveis de GH e também de IGF-1. Depois de confirmado, o indivíduo precisa fazer exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada para identificar se há ou não a presença de tumor na hipófise.
Tratamento
Há 3 tipos de tratamento possíveis: a cirurgia, a radioterapia e a terapia medicamentosa. Essa redução ou interrupção na produção de GH não é algo simples. Pode ser necessária a junção de todos os tratamentos para um indivíduo.
A cirurgia costuma ser a forma de tratamento mais utilizada. A hipófise é removida e não costuma provocar a deficiência na produção de outros hormônios. O problema é que, como se trata de uma patologia que pode levar tempo para ser descoberta, é muito frequente que o tumor seja bem grande apenas com a remoção da glândula, a cura não seja possível.
Nesses casos, é necessário fazer radioterapia para tentar eliminar o restante das células que ficaram. A grande questão aqui são os diversos efeitos colaterais provocados pelo tratamento como a redução da produção de outros hormônios hipofisários.
Já a terapia medicamentosa é mais indicada para os casos diagnosticados de maneira precoce. Normalmente, são feitos à base de somatostatina, substância que consegue bloquear a ação do GH.
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Gratidão eterna pelo cuidado e preocupação que recebemos dessa instituição que nos abraçou e nos ajuda a enfrentar a vida como “Raros”.