O câncer de mama é um dos que mais matam mulheres em todo o mundo. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) só aqui no Brasil o total é de quase 17.600 mortes, sendo que, a estimativa de novos casos para 2020 de homens e mulheres, é maior que 66 mil.
É claro que é importante focar na prevenção, alguns fatores não são modificáveis como o genético, mas outros são como alimentação, exercícios físicos, exames preventivo e entre e outros.
Porém, se você está com suspeita de câncer de mama, precisa procurar o médico o quanto antes para fazer os exames. Veja abaixo mais sobre o assunto.
Quais os principais sinais e sintomas do câncer de mama?
Em cerca de 90% dos casos, a mulher percebe um tipo de “caroço” ao palpar a mama. Ele costuma ser fixo e não causa dor com ou sem toque. Essa é a principal manifestação da doença e, por isso, o autoexame constante é importante.
Além disso, você também pode perceber a pele da mama mais avermelhada e retraída, parecida com uma casca de laranja. Há também uma mudança visível no bico do seio, ou seja, no mamilo e também podem sair por ele algum tipo de líquido, o que não é normal.
Se você está com algum desses sinais ou sintomas, precisa procurar o médico o quanto antes para fazer avaliação.
Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?
Na maioria dos casos, as próprias mulheres conseguem perceber que há algo de errado e procuram o médico. Assim, os casos são diagnosticados logo no início, melhorando o prognóstico e dando a opção de a paciente realizar tratamentos menos agressivos.
O nódulo é o sinal mais suspeito na mama assim, além do exame clínico e físico, é necessário realizar exames de imagem para saber a natureza dele. esses exames podem ser feitos por meio de mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
Porém, a confirmação final para saber se o nódulo é benigno ou maligno (câncer) só vai acontecer depois da biópsia. Trata-se da retirada de uma parte do nódulo por meio de uma punção com agulha ou por uma pequena cirurgia. O material segue para ser analisado por um patologista.
Como é feito o tratamento do câncer de mama?
A forma com a qual será tratada a paciente vai depender muito do grau de comprometimento, ou seja, em situação se encontra o câncer. Por isso, o especialista fará o estadiamento com base nos exames, sinais e sintomas descritos no diagnóstico.
Vamos entender agora qual será o tratamento para cada fase do câncer. Confira!
Estágios I e II
Normalmente, a conduta aqui é uma cirurgia para a retirada do tumor apenas ou, caso seja necessária, a mastectomia total ou parcial que já pode ser seguida da reconstrução da mama.
Após o procedimento cirúrgico, pode ser indicada a radioterapia. Nesse caso, considera-se as chances de o tumor retornar e também outros fatores como a idade da paciente, se há ou não comprometimento dos linfonodos na região da axila e o tamanho e tipo do tumor.
Estágio III
São pacientes que apresentam tumores com diâmetro maior que 5 cm, mas que ainda assim encontra-se localizado na mama. A opção inicial costuma ser o tratamento sistêmico com quimioterapia. Com a redução do tumor, pode seguir-se a cirurgia e também a radioterapia.
Estádio IV
É uma fase mais avançada na qual já há metástase, ou seja, o câncer se espalhou para outras partes do corpo. Aqui cabe o tratamento sistêmico quimioterapia, terapia biológica, hormonioterapia, ou a combinação de vários tratamentos ao mesmo tempo, já que nessa fase fica mais difícil controlar o avanço da doença.
Gostou de saber mais sobre o assunto? Boa informação é sempre importante. Saiba também sobre os principais avanços da terapia moderna no tratamento do câncer de mama!
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